Quando pensamos em oportunidades de carreira, a 1ª. coisa que nos vem a mente é sermos indicados por alguém que nos conhece bem.
Um artigo recente publicado pela revista Science, feito pela Harvard business School e pelo Massachusetts Institute of Technology, manipulando dados da rede LinkedIn “talvez você conheça” revelou qual o grau de relação que gera mais oportunidades de emprego.
O estudo foi considerado polêmico, porque foi feito ao longo de 5 anos com 20 milhões de usuários da rede, sem que eles soubessem que faziam parte deste experimento e por causar na vida impacto na vida real das pessoas. Se a mudança promovida pelo algoritmo promovesse algo positivo sempre, talvez a crítica ao experimento fosse menor.
O objetivo era colocar a prova a “Teoria da força dos laços fracos”, criada pelo professor Mark Granovetter, de Standford. Ela divide os laços sociais entre fracos e fortes. Os fortes são os familiares, amigos e colegas de trabalho. Os fracos são os de conhecidos do trabalho, amigos de amigos e pessoas apresentadas em alguma ocasião específica.
A pesquisa realizada por ele aponta que laços fracos levam a mais oportunidades de trabalho que os fortes.
Para comprovar esta teoria, a pesquisa de Harvard analisou 2 bilhões de laços entre pessoas e os empregos conseguidos por elas manipulando algoritmos de 20 milhões de usuários sem que eles soubessem disso.
Ao adicionar alguém a sua rede, ela sugere “pessoas que talvez conheça”.
Foram criados 2 grupos de usuários. No primeiro, o algoritmo indicava uma prevalência de perfis com laços fortes como conexão. Para o outro grupo prevaleceu a indicação de pessoas com laços fracos.
Como há uma tendência a aceitarmos as sugestões da rede, criamos novas conexões muito mais em função destas sugestões do que de uma busca ativa.
Os dados coletados pelo experimento ao longo de 5 anos confirmam a teoria de Granovetter.
No entanto, os laços que mais trazem oportunidades de trabalho são os moderadamente fracos – pessoas com quem temos alguma relação profissional indireta.
Obviamente os laços fortes também ajudam, mas de acordo com o estudo, em menor proporção.
O estudo comprovou o progresso maior de quem faz mais relações com conexões não tão próximas.
Sabe qual a melhor ferramenta para atrair novas conexões para seu perfil no LinkedIn? Trabalhar sua marca pessoal, através de postagens autorais frequentes.
Saber como se expor estrategicamente e se posicionar corretamente é algo que pode ser aprendido, e se implementado, provavelmente levará sua carreira a outros patamares de realização e remuneração: atrairá oportunidades que te permitirão escolher onde e com o que quer trabalhar.
Menos de 5% dos usuários do LinkedIn fazem postagens diariamente.
A oportunidade de se destacar nesta rede social, considerada a mais confiável do mundo por 4 anos seguidos pelo Trust Barometer, e atrair novas onexões que te levarão a mais oportunidades, é gigante! Mas para aproveitá-la, como digo a meus mentorados, você tem que estar preparado(a).
E você? O que achou deste estudo polêmico?