CASO ITAÚ: MIL DEMISSÕES EM UM DIA
A Lição que Todo Executivo Precisa Aprender Antes que Seja Tarde
O caso Itaú expôs um debate sobre vigilância digital e home office, mas a lição maior está além: sua marca pessoal é o verdadeiro seguro de carreira.
Na manhã de 8 de setembro, cerca de mil funcionários do Itaú Unibanco foram desligados. O banco apontou falhas graves no cumprimento das jornadas em home office, enquanto sindicatos questionaram os métodos de monitoramento.
O episódio expôs uma tensão que vai muito além do banco: em tempos de novas tecnologias e métricas digitais, onde está a verdadeira segurança de uma carreira?
Autoridade além do modelo de trabalho
Mais de 15 milhões de brasileiros trabalham remotamente, mas o que o caso Itaú mostra é que nenhum modelo — presencial, híbrido ou remoto — é blindado contra mudanças repentinas.
A presença física deixou de ser sinônimo de estabilidade. Já a ausência de uma reputação forte segue sendo o ponto de maior vulnerabilidade.
Quando confiança e produtividade entram em disputa, o que sustenta a credibilidade de um profissional não é o sistema de ponto, mas o reconhecimento construído ao longo do tempo.
Identidade profissional sólida, domínio das novas inteligências e presença reconhecida no mercado falam mais alto do que qualquer software de monitoramento.
Executivos que compreendem isso tratam sua marca pessoal como ativo estratégico. É ela que transforma entregas em legado, visibilidade em confiança e autoridade em segurança de longo prazo.
Nesse contexto, Inteligência Artificial e plataformas digitais podem ser armadilhas de vigilância, mas também podem ser ferramentas para documentar impacto, ampliar alcance e consolidar reputação.
“A reputação é o capital mais valioso de um líder. É silenciosa na conquista, mas ruidosa na perda.”
Conclusão
Demissões em massa, novas tecnologias de controle, disputas trabalhistas. Tudo isso muda de acordo com o cenário. O que não muda é a importância de cultivar autoridade que sobreviva a crachás recolhidos.
Se a sua carreira fosse interrompida amanhã, o que permaneceria no mercado: o seu cargo ou a sua reputação?
PS
Curioso notar que, entre mil desligamentos, o maior impacto não veio dos números, mas da percepção pública sobre confiança e transparência. No fim, sempre é sobre reputação da empresa e de cada profissional envolvido.




